UFJF | PÓS-GRADUAÇÃO EM
CIÊNCIA DA RELIGIÃO — MESTRADO
Área de concentração: Filosofia
da Religião
Título: A ‘INDIVIDUAÇÃO’
DE E. SCROOGE: UMA INTERPRETAÇÃO JUNGUIANA DE UM CONTO DE C. DICKENS
Discente: Aline Fátima de Souza
O símbolo vivo formula um fator essencialmente inconsciente e, quanto mais difundido este fator, tanto mais geral o efeito do símbolo, pois faz vibrar em cada um a corda afim. Uma vez que o símbolo, de um lado, é a melhor expressão possível e insuperável do que ainda é desconhecido para determinada época, deve provir do que existe de mais diferenciado e complexo na atmosfera espiritual daquele tempo. E como, de outro lado, o símbolo vivo tem que conter em si o que é comum a um grupo humano bem grande para, então, atuar sobre ele, deve abarcar exatamente o que pode ser comum a um grupo humano bem amplo. Jamais poderá ser algo muito diferenciado e inefável, porque isto só o entende e alcança a minoria, mas tem que ser algo tão primitivo cuja onipresença esteja fora de dúvida. Só quando o símbolo alcançar isto e o apresentar como a melhor expressão possível, terá eficácia geral. Nisto consiste a eficácia poderosa e, ao mesmo tempo, salvífica de um símbolo socialmente vivo (JUNG, 2020, §910).
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