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BANCA DE MESTRADO - UFJF | A ‘INDIVIDUAÇÃO’ DE E. SCROOGE: UMA INTERPRETAÇÃO JUNGUIANA DE UM CONTO DE C. DICKENS - Aline Fátima de Souza


UFJF | PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA RELIGIÃO MESTRADO

Área de concentração: Filosofia da Religião

Título: A ‘INDIVIDUAÇÃO’ DE E. SCROOGE: UMA INTERPRETAÇÃO JUNGUIANA DE UM CONTO DE C. DICKENS

Discente: Aline Fátima de Souza




Naturalmente, o produto mais rico é a matéria primitiva, isto é, os sonhos que não são pensados ou tecidos, mas são um produto espontâneo da natureza. Neles se expressam os processos psíquicos sem serem perturbados pelas tendências do arbítrio unilateral e precipitado da consciência subjetiva. [...] A intuição segue a torrente das imagens, transforma-se e nelas penetra, até que elas comecem a falar e a revelar seu sentido. Elas se revelam, mas não dão provas de si. Seguindo seu instinto de verdade, a intuição acompanha as imagens (JUNG, 2011, §1.282).

O símbolo vivo formula um fator essencialmente inconsciente e, quanto mais difundido este fator, tanto mais geral o efeito do símbolo, pois faz vibrar em cada um a corda afim. Uma vez que o símbolo, de um lado, é a melhor expressão possível e insuperável do que ainda é desconhecido para determinada época, deve provir do que existe de mais diferenciado e complexo na atmosfera espiritual daquele tempo. E como, de outro lado, o símbolo vivo tem que conter em si o que é comum a um grupo humano bem grande para, então, atuar sobre ele, deve abarcar exatamente o que pode ser comum a um grupo humano bem amplo. Jamais poderá ser algo muito diferenciado e inefável, porque isto só o entende e alcança a minoria, mas tem que ser algo tão primitivo cuja onipresença esteja fora de dúvida. Só quando o símbolo alcançar isto e o apresentar como a melhor expressão possível, terá eficácia geral. Nisto consiste a eficácia poderosa e, ao mesmo tempo, salvífica de um símbolo socialmente vivo (JUNG, 2020, §910).



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